sábado, 18 de abril de 2009

Estarracado ,pobre doente
livre do desejo
seco e pobre
a tristesa o reconhece
um passaporte da solidao
para a terra do esquecimento

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Aquele Conhecido de longe

Nao é aquele que
ao pensar em você
Escarra muco em seu nome

Nem aquele que senta ao seu lado
e voce repara no sorriso

aquele odio disfarçado

É aquele que mal te repara
sabe seu nome

e mais nada existe por entre os fios que compoem esse laço
laço de barbante
fino

morto

Eu

Eu
eu
Me
Sou Mi
Sou o Sol
Sou o melhor e ainda
Eu Sou o primeiro
A propria gramatica confirma

Lua

Muda
Confusa
Nua

Muitos Acham que um Poema não deve ter um titulo grande ou simplesmente acham feio quando o titulo do poema começa a ficar extenso demais como neste:

Tao pequeno

Marca

Rapidamente, criou-se A
A propria
A Razão muda
Seu pé fica

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Nada Alem

Repousei a mao na maçaneta
esperei
observei por tempos
o tempo passar
nao a movi...
-Ei de abrir todas as portas
à sua procura
mas sei que esta nao leva a você
por isto, permaneci

Ainda se encontra lá?

Uma Luz vermelha queima rebelde na planicie
-Sera??

Um dia, avistei um falcão
-Falcão??

Nada mais se encontra onde devia
-Sim, mas ja passou

Rugas Novas

Dionora prepara o café
sem os grãos
sem o coração

Tudo deixado de lado
à mesa, à cama, à lembrança

Hoje anda nu(a) pelas ruas
que ainda acredita estar

Assim Sempre

Eu nasci assim:
Um bolor crescendo no sofá


E vivo assim:
envolumando para os lados
a mim
e o couro dos empresarios

E continuo achando bom
Sem saber o porque